O ensino que atravessa
- Luis Alcubierre

- há 4 dias
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Hoje é um dia feliz. Pelo menos para mim. Vai ter aula na turma da Escola Aberje de Comunicação, no módulo de Advocacy e Lobby nas Redes Sociais, do Curso de Relações Institucionais e Governamentais, coordenado pelo Carlos Parente. Esta semana estarei com ele e com Neivia Justa para explorar um pouco desse jogo que é o advocacy nas redes. Jogo que muda rápido, exige atenção, repertório e, sobretudo, troca.
Ensinar é uma conexão humana que realiza. É quando a experiência encontra espaço para circular. Quando histórias se encaixam. Quando alguém se reconhece numa fala, numa dúvida, numa provocação. Não é sobre deter conhecimento, é sobre abrir a porta para que o conhecimento circule. E isso move.
Também acredito que ninguém ensina sozinho. Cada turma traz seu próprio repertório, seus dilemas e seus aprendizados. E é aí que a magia acontece: quando quem chega para aprender nos traz algo de volta. É um movimento de mão dupla, natural, honesto, necessário.
Sempre lembro da frase de Cora Coralina, que penso antes de entrar em sala de aula como em um ritual: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Faz sentido e resume essa sensação de caminhar junto, de fazer parte de uma corrente que não para. A educação, no fundo, é isso: um fluxo que só existe porque ninguém sabe tudo, e ninguém aprende sozinho.
Hoje não é só mais uma aula. É mais uma oportunidade de trocar, de atualizar percepções, de ouvir boas perguntas e, quem sabe, provocar algumas também. É a chance de participar dessa engrenagem que nos ajuda a pensar melhor, a comunicar melhor, a atuar melhor.
Para mim, poucas coisas são tão valiosas quanto essa.






























































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